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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Bertolt Brecht: Privatizado

Fonte: Luis Nassif

Nestes tempos confusos um pouco de Bertolt Brecht


"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito depensar.
É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora nãocontente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só àhumanidade pertence."
"Eu vivo em tempos sombrios.
Uma linguagem sem malícia é sinal de estupidez,
uma testa sem rugas é sinal de indiferença.
Aquele que ainda ri é porque ainda não
recebeu a terrível notícia.Que tempos são esses, quando
falar sobre flores é quase um crime.
Pois significa silenciar sobre tanta injustiça?
Aquele que cruza tranqüilamente a rua
já está então inacessível aos amigos
que se encontram necessitados?"
"Eu vim para a cidade no tempo da desordem,
quando a fome reinava.
Eu vim para o convívio dos homens no tempo
da revolta
e me revoltei ao lado deles.
Assim se passou o tempo
que me foi dado viver sobre a terra.
Eu comi o meu pão no meio das batalhas,
deitei-me entre os assassinos para dormir,
Fiz amor sem muita atenção
e não tive paciência com a natureza.
Assim se passou o tempo
que me foi dado viver sobre a terra."
"Esmagar sempre o próximo
não acaba por cansar?
Invejar provoca um esforço
que inchas as veias da fronte.
A mão que se estende naturalmente
dá e recebe com a mesma facilidade.
Mas a mão que agarra com avidez
rapidamente endurece.
Ah! que delicioso é dar!
Ser generoso que bela tentação!
Uma boa palavra brota suavemente
como um suspiro de felicidade!"

"O Vosso Tanque General, é um Carro ForteDerruba uma floresta, esmaga cemHomens,
Mas tem um defeito
- Precisa de um motoristaO vosso bombardeiro, general
É poderoso:
Vôa mais depressa que a tempestade
E transporta mais carga que um elefante
Mas tem um defeito
- Precisa de um piloto.O homem, meu general, é muito útil:
Sabe voar, e sabe matar
Mas tem um defeito
- Sabe pensar”.
"O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,
do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo queodeia a política.
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,
o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista,pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
"Desconfiai do mais trivial ,
na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar."
"Pelo que esperam?
Que os surdos se deixem convencer
E que os insaciáveis
Lhes devolvam algo?
Os lobos os alimentarão, em vez de devorá-los!
Por amizade
Os tigres convidarão
A lhes arrancarem os dentes!
É por isso que esperam!"
"Aprende - lê nos olhos,
lê nos olhos - aprende
a ler jornais, aprende:
a verdade pensa com tua cabeça.Faça perguntas sem medo
não te convenças sozinho
mas vejas com teus olhos.
Se não descobriu por si
na verdade não descobriu."



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O Teste do Tiririca


Do Blog de Luis Nassif


O TESTE DO TIRIRICA

O palhaço Tiririca
No teste foi aprovado
Escreveu e leu jornal
E ainda fez um ditado
Mostrando pro promotor
Que não basta ser doutor
Pra se eleger deputado

Depois do palhaço eleito
Com seu registro aprovado
E mostrar que é bom de urna
Por ter sido o mais votado
Um promotor de justiça
Quis afastar o artista
Por não ser muito letrado.

Esse promotor queria
Anular sua votação
E sugeriu ao juiz
Até interpretação
Mas Tiririca escreveu
Interpretou o que leu
E abestado não é não.

Vejo certa simbiose
Entre a justiça e a política
Querem tirar o palhaço
Mas o ficha suja fica
E nesse jogo nojento
Entra o mau elemento
E se tira o Tiririca

A Justiça Eleitoral
Tem agido sem noção
Talvez pra justificar
Quem sabe sua criação
Vez que ela só trabalha
E às vezes mais atrapalha
Na época da eleição.

Ela decretou que o título
Não serve n em pra votar
Só documento com a foto
Na base, "cara" e "crachá"
Imagine um documento
Que a justiça de repente
Proíbe de a gente usar.

Se o palhaço foi eleito
Com enorme votação
E fez a sua campanha
Na base circo sem pão
Como disse o Tiririca
Pior sem ele não fica
Em qualquer situação.


Edmar Melo


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Jô Soares no Prêmio Portugal Telecom



A cerimônia de entrega da oitava edição do Prêmio Portugal Telecom de Literatura, na noite de segunda-feira, é a fofoca do momento no mundo das letras. O assunto principal nem é a vitória de Chico Buarque, com o romance “Leite Derramado”, mas a performance do humorista Soares como mestre de cerimônias da noitada, na Casa Fasano, em São Paulo.

Dez escritores concorriam ao cobiçado prêmio de R$ 100 mil, que também dá R$ 35 mil para o segundo lugar e R$ 15 mil para o terceiro.

A cerimônia foi imaginada nos moldes do programa que o humorista apresenta na televisão, incluindo o seu sexteto musical. ignorou diversas passagens do roteiro preparado para a sua leitura e, improvisando, causou diferentes constrangimentos.

O roteiro previa que apresentasse cada um dos dez autores finalistas do prêmio, fazendo um breve resumo biográfico e da obra que disputava a láurea. Não disse uma linha sequer. Vários dos autores indicados estavam presentes e sequer foram mencionados, O segundo colocado, Rodrigo Lacerda, autor do romance “Outra Vida”, foi praticamente enxotado do palco para a entrada de Chico.

Além de ignorar o roteiro, demonstrou falta de conhecimento literário, como se viu na pouca familiaridade do apresentador com o nome de Armando Freitas Filho, um dos principais poetas brasileiros, terceiro colocado, com “Lar”.

O constrangimento estendeu-se a Pilar del Rio, viúva de José Saramago, o escritor homenageado da noite. recebeu Pilar no palco e, como de hábito, falou mais que a entrevistada, além de transmitir a impressão que era íntimo do autor. Sobre o seu último livro, “As Palavras de Saramago”, distribuído aos convidados, o apresentador disse pouco.

Ao entrevistar Chico Buarque, o grande vencedor, aproveitou para tecer um paralelo entre o trabalho literário do compositor e o seu próprio, além de conversar sobre futebol.

Ao final da cerimônia, Selma Caetano, curadora do prêmio, pediu desculpas aos escritores finalistas. Disse a eles lamentar que o que deveria ser uma festa da literatura tenha se transformado num evento social.

O apresentador “só não destratou o copeiro, porque não havia copeiro”, escreveu o jornalista Roberto Kaz, na “Folha”. “Foi uma coisa realmente grotesca”, resumiu um dos presentes a este blogueiro.

A Portugal Telecom não quer comentar o episódio. Apenas considera que o prêmio está acima deste constrangimento.

sábado, 6 de novembro de 2010

Serra, "Por qué no te callas??"


Saiu na Folha.com

O candidato derrotado à Presidência, José Serra (PSDB), acusou o presidente Lula de desindustrializar o país e adotar um "populismo" de direita em matéria econômica.
O comentário do tucano foi feito ontem durante um seminário em Biarritz, sul da França, sobre as relações entre a América Latina e União Europeia.

(...)


O sistema de orçamento participativo, uma das marcas das administrações municipais do PT, na qual o contribuinte decide sobre a destinação de parte dos impostos, também foi criticado pelo candidato derrotado.
Serra também comentou as ações brasileiras na política externa. Ele acusou o país de se "unir a ditaduras como o Irã". Nesse momento, o tucano foi interrompido por um membro da Fundação Zapata, do México, que gritou "por que não te calas?", provocando um alvoroço na sala.
A frase se tornou conhecida depois de o rei Juan Carlos, da Espanha, dirigi-la ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante a Cúpula do Chile, em 2008.



A "Bolsa Família" norte-americana

November 4, 2010, 2:47 PM ET

In U.S., 14% Rely on Food Stamps

By Sara Murray, naquele jornal comunista, o Wall Street Journal

Um grande número de domicílios americanos ainda depende da assistência do governo para comprar comida, no momento em que a recessão continua a castigar famílias.

O número dos que recebem o cupom de comida [food stamps, a versão americana do Bolsa Família] cresceu em agosto, as crianças tiveram acesso a milhões de almoços gratuitos e quase cinco milhões de mães de baixa renda pediram ajuda ao programa de nutrição governamental para mulheres e crianças.

Foram 42.389.619 os americanos que receberam food stamps em agosto, um aumento de 17% em relação a um ano atrás, de acordo com o Departamento de Agricultura, que acompanha as estatísticas. O número cresceu 58,5% desde agosto de 2007, antes do início da recessão.

Em números proporcionais, Washington DC [a capital dos Estados Unidos] tem o maior número de residentes recebendo food stamps: mais de um quinto, 21,1%, coletaram assistência em agosto. Washington foi seguida pelo Mississipi, onde 20,1% dos moradores receberam food stamps, e pelo Tennessee, onde 20% dos residentes buscaram ajuda do programa de nutrição.

Idaho teve o maior aumento no número de recipientes no ano passado. O número de pessoas que receberam food stamps no estado subiu 38,8%, mas o número absoluto ainda é pequeno. Apenas 211.883 residentes de Idaho coletaram os cupons em agosto.

O benefício nacional médio por pessoa foi de 133 dólares e 90 centavos em agosto. Por domicílio, foi de 287 dólares e 82 centavos.

Os cupons se tornaram um refúgio para os trabalhadores que perderam emprego, particularmente entre os estadunidenses que já exauriram os benefícios do seguro-desemprego. Filas nos supermercados à meia-noite do primeiro dia do mês demonstram que, em muitos casos, o benefício não está cobrindo a necessidade das famílias e elas correm antes da chegada do próximo cheque.

Mesmo durante as férias de verão as crianças retornaram às escolas para tirar proveito da merenda, onde ela estava disponível. Cerca de 195 milhões de almoços foram servidos em agosto e 58,9% deles foram de graça. Outros 8,4% foram a preço reduzido. Este número vai aumentar quando os dados do outono forem divulgados já que as crianças estarão de volta às escolas. Em setembro passado, por exemplo, mais de 590 milhões de almoços foram servidos, quase 64% de graça ou com preço reduzido.

Crianças cujas famílias tem renda igual ou até 130% acima da linha da pobreza — 28 mil e 665 dólares por ano para uma família de quatro pessoas — podem ter acesso a almoços gratuitos. As famílias que tem renda entre 130% a 185% acima da linha da pobreza — 40 mil e 793 dólares para uma família de quatro — podem receber refeições a preço reduzido, não mais que 40 centavos de dólar de desconto.


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Boff: Desafios para a Presidente Dilma Rousseff

Por Leonardo Boff na Carta Maior

A presidente aprofundará a transição, deslocando o acento em favor do social onde estão as maiorias ou manterá a equação que preserva o econômico, de viés monetarista, com as contradições denunciadas pelos movimentos sociais e pelo melhor da inteligentzia brasileira?

Celebramos alegremente a vitória de Dilma Rousseff. E não deixamos de folgar também pela derrota de José Serra que não mereceu ganhar esta eleição dado o nivel indecente de sua campanha, embora os excessos tenham ocorrido nos dois lados. Os bispos conservadores que, à revelia da CNBB, se colocaram fora do jogo democrático e que manipularam a questão da descriminalização do aborto, mobilizando até o Papa em Roma, bem como os pastores evangélicos raivosamente partidizados, sairam desmoralizados.


Post festum, cabe uma reflexão distanciada do que poderá ser o governo de Dilma Rousseff. Esposamos a tese daqueles analistas que viram no governo Lula uma transição de paradigma: de um Estado privatizante, inspirado nos dogmas neoliberais para um Estado republicano que colocou o social em seu centro para atender as demandas da população mais destituída. Toda transição possui um lado de continuidade e outro de ruptura. A continuidade foi a manutenção do projeto macroeconômico para fornecer a base para a estabilidade política e exorcizar os fantasmas do sistema. E a ruptura foi a inauguração de substantivas políticas sociais destinadas à integração de milhões de brasileiros pobres, bem representadas pela Bolsa Familia entre outras. Não se pode negar que, em parte, esta transição ocorreu pois, efetivamente, Lula incluiu socialmente uma França inteira dentro de uma situação de decência. Mas desde o começo, analistas apontavam a inadequação entre projeto econômico e o projeto social. Enquanto aquele recebe do Estado alguns bilhões de reais por ano, em forma de juros, este, o social, tem que se contentar com bem menos.

Não obtante esta disparidade, o fosso entre ricos e pobres diminuiu o que granjeou para Lula extraordinária aceitação.

Agora se coloca a questão: a Presidente aprofundará a transição, deslocando o acento em favor do social onde estão as maiorias ou manterá a equação que preserva o econômico, de viés monetarista, com as contradições denunciadas pelos movimentos sociais e pelo melhor da inteligentzia brasileira?

Estimo que, Dilma deu sinais de que vai se vergar para o lado do social-popular. Mas alguns problemas novos como aquecimento global devem ser impreterivelmente enfrentados. Vejo que a novel Presidente compreendeu a relevância da agenda ambiental, introduzida pela candidata Marina Silva. O PAC (Projeto de Aceleração do Crescimento) deve incorporar a nova consciência de que não seria responsável continuar as obras desconsiderando estes novos dados. E ainda no horizonte se anuncia nova crise econômica, pois os EUA resolveram exportar sua crise, desvalorizando o dólar e nos prejudicando sensivelmente.

Dilma Rousseff marcará seu governo com identidade própria se realizar mais fortemente a agenda que elegeu Lula: a ética e as reformas estruturais. A ética somente será resgatada se houver total transparência nas práticas políticas e não se repita a mercantilização das relações partidárias(“mensalão”).

As reformas estruturais é a dívida que o governo Lula nos deixou. Não teve condições, por falta de base parlamentar segura, de fazer nenhuma das reformas prometidas: a política, a fiscal e a agrária. Se quiser resgatar o perfil originário do PT, Dilma deverá implementar uma reforma política. Será dificil, devido os interesses corporativos dos partidos, em grande parte, vazios de ideologia e famintos de benefícios. A reforma fiscal deve estabelecer uma equidade mínima entre os contribuintes, pois até agora poupava os ricos e onerava pesadamente os assalariados. A reforma agrária não é satisfeita apenas com assentamentos. Deve ser integral e popular levando democracia para o campo e aliviando a favelização das cidades.

Estimo que o mais importante é o salto de consciência que a Presidente deve dar, caso tomar a sério as consequências funestas e até letais da situação mudada da Terra em crise sócio-ecológica. O Brasil será chave na adaptação e no mitigamento pelo fato de deter os principais fatores ecológicos que podem equilibrar o sistema-Terra. Ele poderá ser a primeira potência mundial nos trópicos, não imperial mas cordial e corresponsável pelo destino comum. Esse pacote de questões constitui um desafio da maior gravidade, que a novel Presidente irá enfrentar. Ela possui competência e coragem para estar à altura destes reptos. Que não lhe falte a iluminação e a força do Espírito Criador.


Leonardo Boff é teólogo e escritor.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Provisão de Deus: Jesus recebeu tudo o que precisava na terra

Por Celso Taques Saldanha

“E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra”.(Mateus 2.11)

Sabe-se que os pais de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, eram limitados financeiramente e assim Deus em sua Onipotência e Onisciência preparou de antemão a visita do reis magos para ajudá-los. A história nos afirma que a família do Único Deus e Salvador ficaram exilados no Egito devido às perseguições do governo autoritário de Roma! Jesus Cristo, verdadeiro Homem encarnado, viveu neste mundo e , portanto, "necessitava" além de uma família temente aos princípios e valores do Reino, de proteção e amparo financeiro, inclusive para a viagem imediata e exílio em um outro pais.

Os reis magos ao trazerem seus presentes valiosos, Deus Pai simplesmente estava mobilizando pessoas para que José, Maria e o bebê/ criança Jesus Cristo pudesse ter uma vida bem vivida em termos de alimento, casa, roupas e outras necessidades do homem nas diversas etapas de sua vida como menor de idade, principalmente enquanto como participante de família forasteira em terras egípicias. O ouro, incenso e mirra certamente foram utilizados como fonte de renda de José, 'pai' afetivo de Jesus Cristo e esposo de Maria ! Ele era um carpinteiro em outra terra, outra cultura, outro meio social! Seus clientes do labor que lhe davam sustento estavam na terra de Israel e também todo os seus instrumentos de serviço como carpinteiro!

Deus entende perfeitamente nossa humanidade e sempre devemos crer que Jesus Cristo, 100% Deus é também 100% Homem e como Homem que viveu entre nós, necessitava de uma boa alimentação, vestuários e abrigo! Deus deu o melhor para o seu único Filho:

- Família temente( pai e mãe) : equilíbrio emocional e ético para Jesus Cristo

- Dotou a família de recursos financeiros, enquanto exilados no Egito

- Dignificou o Filho com um "pai" terreno que possui uma profissão, e portanto, demonstrou com o exemplo da família de Jesus, que a nossa sociedade é formada de pessoas que trabalham para obter sustento, moradia, lazer e vestuários.

Dessa forma, Jesus Cristo em sua fase de crescimento e desenvolvimento, seguiu os valores da família e em ocasião oportuna, contemporizou concomitantemente a profissão do seu pai afetivo, participando na produção como carpinteiro auxiliar das coisas da "PÓLIS" , auxiliando na provisão de recursos financeiros de sua família. Jesus Cristo não foi omisso aos meios de produção de sua época, Ele estava integrado nas necessidades do seu meio social!

Deus nos deu um grande mandamento: "Amai ao próximo como a ti mesmo" e assim os magos em suas riquezas compartilharam também desses benefícios materiais com a família de Jesus Cristo e é claro, O adoraram! Fizeram esses atos com certeza e exatidão que por meio daquelas ofertas, o "próximo" (família de Jesus Cristo) estaria sendo amparado e preparado para estar em terras longínquas! Tudo com o belo e eterno propósito de Deus Pai!

Ao apaixonarmos pelas questões e temas que afligem o povo brasileiro, minha nação que tanto amo, buscando soluções legítimas e éticas, fundamentadas em valores essencialmente das Escrituras Sagradas, participando efetivamente como cidadão deste mundo, deste solo chamado Brasil, na qual Deus se encarnou e morreu e ressuscitou, creio com toda certeza da minha alma que a dor do meu próximo, miserável e nu estará seguramente mais próxima de mim!!!

No amor fraterno de Jesus Cristo,

Dr. Celso Taques Saldanha